A primeira vez que me dirigi a um Centro Umbandista, tinha em mente algo completamente diferente. Na minha ignorância, acreditava que a Umbanda se tratava de uma religião africana praticada aqui no Brasil. Mas logo na primeira gira percebi que se tratava de algo mais do que uma simples religião.
Comecei a ler livros de alta magia e de Teosofia a uns 7 anos atrás, e reconheci no culto umbandista vários elementos e simbologias muito similares aos da magia branca iniciática. Fiquei muito intrigada e emocionada com esse fato, pois percebi que eu estava no lugar certo para continuar minha jornada iniciática e aplicar os conhecimentos. Já diz a Bíblia que a Fé sem obras é morta. Logo, não adianta ter o conhecimento se ele não puder ser aplicado e utilizado em prol de um bem maior. De que adianta conhecer a Teurgia se ela não servir para elevar nossas obras?
Orientada pelo Ogan do Centro que freqüento, comecei a ler os livros do Mestre Yapacany, ou W.W. da Mata e Silva. No livro "Lições de Umbanda e Quimbanda na Palavra de um “Preto-Velho” encontrei palavras muito esclarecedoras sobre o que vinha a ser a verdadeira Umbanda e a sua origem. A fusão dos rituais indígenas, com os cultos africanos, o catolicismo europeu e as práticas espíritas Kardecistas formaram um ritual meio confuso. Os Tribunais Superiores do Astral criaram então a Corrente Sagrada da Umbanda, com a intenção de corrigir esse ritual e de iniciar um novo movimento espiritual, altamente elevado, cujo berço é o Brasil.
Surge a “Umbanda Esotérica”, então revelada em sua expressão mais elevada, como “AUMBHANDAN”, ou Conjunto ou Código de Leis Divinas.
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